O que une o PDCA, Agile e Data Driven e por quê tanta gente tem medo deles.
Eu já havia escrito este texto, mas especialmente hoje participei de 2 projetos, entre eles o lançamento da plataforma Brands by Rappi, e ficou mais claro do que nunca que teremos que dar mais espaço para as decisões com base em dados e fatos e menos nos feelings de interpretações de acordo com a experiência de cada profissional, especialmente na gestão da comunicação.
Com o risco da alta complexidade de percepção das marcas diante do consumidor e opinião pública cada vez mais exigente e com voz – além da geração de resultados tanto de marcas quanto de vendas – é fundamental que tenhamos uma visão mais estratégica especialmente na comunicação, que veio se tornando uma grande servidora operacional na maioria das empresas. Fazer e entregar é o lema das dinâmicas atuais sim na maior parte dos projetos que me envolvi com a Abrindo o Olhar e quase sempre mudar este status quo é o maior desafio , antes mesmo dos projetos.
O que eu já havia refletido e retomo aqui é que as 3 estratégias citadas (PDCA, AGILE, DATA DRIVEN) tem em comum a demanda por uma Visão Analítica, que é fundamental para que sejamos capazes de acompanhar estes tempos desafiadores, em relação aos formatos e métodos do passado.
Se estiver estudando aplicar alguma dessas estratégias, lembre- se que todas exigem :
- dados para pautar decisões (ou seja, informações de antes e depois das ações)
- cultura de autonomia (dados compartilhados para promover rapidez nas decisões)
- processos mínimos que permitam que tudo isso aconteça com planejamento, execução, análise e melhorias pelo aprendizado.
Discutindo com outros profissionais em outro encontro hoje, nos demos conta que em primeiro lugar há uma barreira (acreditem) de afinidade com números ou interpretação de dados que cria obstáculos na implementação de políticas mais eficientes entre os profissionais de marketing e comunicação, e quase sempre velada.
Diante disso, só uma técnica de gestão deve ser prioridade : Cuidar das Pessoas.
Analisar o quanto suas equipes (desde a Direção) sentem-se confortáveis e capacitadas para começar estas conversas sobre dados, sejam coletados nas bases, indicadores, KPI’s e análises antes mesmo de qualquer ação.
É preciso começar pelas Pessoas. Depois os métodos.
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