Amanda Amorim

Amanda Amorim

Designer e Ilustradora

@ilustramorim

 

Certas coisas já nascem com a gente e se apresentam pela pressão da vida ou do tempo.

Sempre fui uma criança de imaginação fértil, já dizia minha mãe, mas as artes como forma de expressão se tornaram parte de mim aos 9 anos, quando fui diagnosticada com um tipo de esclerose múltipla.

Foi uma fase complexa de entendimento familiar e investimento financeiro para um tratamento. Uma fase em que eu não conseguia brincar como criança e com as crianças, como se diz a sociedade “normais”. No entanto podia desenhar, pintar, viajar com os livros, com filmes e expressar emoções das mais variadas formas artísticas.

Foi nessa época que li sobre Anita Malfatti e vi nos registros que ela era uma mulher com deficiência física, isso me inspirou a desenhar mais, cada vez que ouvisse os “nãos”.

Só admiti para mim e para o mundo há pouco tempo que sou uma artista explorando os caminhos do design na comunicação, mas sempre soube que nessa carreira a meta era reforçar o que dizemos por aqui “um novo olhar” da área. Reforçar para mim mesma e outras, a luta da tal capacidade junto com as mulheres do mercado de trabalho.

Uma forma de jamais aceitar “nãos” como resposta, somado à insistência em aplicar sensibilidade e empatia na comunicação, o sonho de agregar inclusão independente de classe social, raça, gênero e principalmente deficiência física.

Minha inquietude em desenhar mulheres, meninas e arquétipos femininos tem o objetivo de expressar sonhos, expressão corporal, amorosidade e a liberdade de ser quem se é.

Traduzir isso em imagens e transmitir força às outras mulheres mantém meu coração preenchido ou melhor: transbordando com verdade, propósito e fé.

 

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