Investir agora é mainstream

Investir agora é mainstream

 

 

Quem me conhece sabe que sou uma verdadeira entusiasta dos avanços tecnológicos e tento ao máximo me atualizar sobre os principais lançamentos, suas aplicações e divulgação, mas confesso que alguns questionamentos se fazem mais presentes quando penso na relevância e velocidade de crescimento de alguns mercados, e aqui me refiro especialmente sobre as Fintechs e ao mercado de Farma. Esses estão hoje no TOP 5 segmentos para a área de comunicação e são grandes motores de investimento no país. Não há empresa de comunicação hoje – propaganda, live marketing, incentivo, promoção, trade, RP, etc que não considere esses anunciantes como os principais propulsores de receitas para o mercado publicitário.

Não a toa, durante o MaxiMidia pudemos ver CEOs de ambos os segmentos falando sobre as maravilhas da tecnologia a serviço da saúde, do bem estar e de serviços financeiros. A quantidade de termos, siglas e novas expressões em cada uma das palestras geraram duas imediatas reações: a óbvia certeza de que a tecnologia provocou uma mudança real na forma como fazemos tudo: novas formas de se medicar, novas drogas para novas doenças e passando também sobre como iremos pagar a nossa próxima conta na padaria. Novas ofertas, novos produtos, novo olhar. A segunda reação, talvez não tão óbvia mas não menos interessante, está ligada a quão os profissionais de marketing e comunicação estão preparados para falar sobre esses novos produtos e serviços considerando a agilidade, a inovação e principalmente a transformação digital que são fatos concretos da rotina de quem trabalha com esses segmentos.

A medida que o assunto ficava mais denso, novos insights surgiram. Novas formas de lidar com finanças, meios de pagamento e a importância da educação e do empoderamento do consumidor para entender mais sobre esse assunto já são por si só, desafio e tanto para qualquer comunicador. Somado a tudo isso temos também um novo perfil de investidor que pode começar aplicando o valor mínimo de R$ 30,00, ou seja, investir se tornou algo mainstream (e não poupar, atente-se que o termo mudou). Temos também os famosos dados e a inteligência artificial trabalhando para entregar a melhor eficiência durante a jornada, pois já existem pesquisas que informam que o consumidor se sente mais a vontade para fazer perguntas à máquina do que para o gerente, veja você. E o que falar sobre o “multi-purpose” WeChat? Considerado por todos um “super-app” foi lançado na China em 2011, tem hoje mais de 1 bilhão de usuários, movimenta cerca de U$ 4 bilhões/mês e é um misto entre messaging, social media e app para transações financeiras.

Não estamos falando aqui de inovação para o futuro, porque essa lista teria elementos bem mais diferentes e quase inimagináveis para alguns de nós. Estamos falando do agora, do presente, de produtos e serviços que estão aí. A indústria está em constante movimento para lançar produtos e serviços que colaborem para a criação de novos hábitos. Esses novos hábitos geram novas oportunidade de negócios e assim que um ciclo se encerra, um novo ciclo se inicia. As áreas de comunicação e marketing são as responsáveis por contar essas histórias e precisamos estar preparados e abertos para entender profundamente a proposta, rever a linguagem, as estratégias, a operação e o que mais for necessário para transformarmos esse “techniquês” em algo tangível e palatável para o segmento e seus públicos, mas acima de tudo fascinante para todos nós. #abrindooolhar #fintechs #comunicação #marketing #finanças #rh #maximidia

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